Nossa História
Primeiro e único Dojô de Karatê exclusivo para mulheres e transidentidades do Brasil
Nascemos em 2017 com o sonho de ver mais mulheres nas artes marciais. Nossa fundadora, sensei Carol Prestes, percebeu que os homens dominavam o karatê – desde o tatame até as diretorias – e decidiu contribuir pra mudar esse cenário. “Será que mais mulheres se animariam a praticar karatê se houvesse um espaço exclusivo para elas?” E assim, o Dojô Padma, que começou como um sonho, se tornou uma comunidade.
Desde a nossa criação, o número de alunas continua crescendo. A maioria nunca tinha praticado uma arte marcial e encontrou no Padma um espaço seguro para experimentar e uma rede de apoio que vai além do karatê. Com o tempo, percebemos a necessidade de incluir outros públicos, principalmente dentro da comunidade LGBTQIAPN+. Hoje, acolhemos também transidentidades, incluindo pessoas não binárias, intersexo e transgêneras.
Em 2022, reconhecendo o potencial de impacto social do nosso projeto, nos tornamos uma organização sem fins lucrativos. Assim nasceu a Associação Dojô Padma de Karatê Shotokan.
Inspiração
Nossa sensei Carol é discípula da mestra e campeã mundial, Shihan Juliana Braga – uma das poucas mulheres a alcançar o 7° Dan no Brasil. Juliana foi pioneira no karatê em Goiás e trouxe mudanças significativas, como a criação de categorias femininas de kumitê (luta) nas competições dos anos 80, além de ser a primeira presidente da Federação Goiana de Karatê e uma das poucas árbitras mulheres no Brasil.
Treinar sob a liderança feminina foi uma grande inspiração para Carol, que percebeu que isso atraía mais mulheres para o tatame. Em Goiânia, a academia de Juliana era uma exceção ao cenário usual do karatê, com mais mulheres do que homens; assim como a delegação goiana de Karatê nos campeonatos nacionais, quando sob sua liderança.
